Tomar e Castelo de Almourol

Sábado, encontrei uma excursão no Facebook, chamei a Maria, ela chegou agora em Portugal e não sabia da minha má fama com excursões: só furada! rsrs Daí Domingo, ontem, fomos a Tomar e Almourol com a Vertical Turs, a mesma do último barraco: Amendoeiras em flor. Mas pq Bianca? Então o sonho da minha mãe era visitar Tomar mas ela não conseguiu ir e me implorou para ir e tirar muitas fotos para ela, e como filha exemplar eu assim o fiz. 🙂
Fiz de excursão, mas dá para ir de comboio (trem) até Tomar, é um pouquinho longe do Porto mas vale a pena! Dá para conhecer a cidade em cerca de 3/4 horas então dá para combinar com uma passada em Nazaré ou Fátima, por exemplo.
Descrevendo a excursão, dizia que eram 4 paradas, o que eu já desconfiava, mas fui sem muitas expectativas. A primeira era em Coimbra, mas era só para tomar café, nem deu para conhecer nada, mas um pessoal ficou meio #chatiado e ele deu uma voltinha tosca de bus por lá. Tomei café no “Natas Lisboa” que tem as melhores natas fora de Belém e um chocolate quente top!
A segunda parada seria Penelas que tem um castelo, mas por conta da volta tosca (não vimos nada, só os fundos da Universidade) em Coimbra não paramos, foi bem excursão olha ali e pronto passou, gol da alemanha.
Mas tudo bem o foco era mesmo em Tomar e tivemos três horas por lá. Fomos ao Castelo de Tomar e ao Convento de Cristo. Ambos são reconhecidos como patrimônios da humanidade pela Unesco.
No começo do século XII, o Mestre da Ordem dos Templários em Portugal, D.Gualdim Pais, começou a construção do Castelo de Tomar e que viria a tornar-se a sede da Ordem no país. Duas décadas mais tarde, sob o reinado de D. Sancho I (1185-1211) a contra-ofensiva do Califado Almóada de 1190 sob o comando do califa Abu Yusuf Ya’qub al-Mansur, após reconquistar o Castelo de Silves e o Algarve, avançou para o Norte conquistando, sucessivamente, os castelos de Alcácer do Sal, Palmela e Almada. Transpôs em seguida a Linha do Tejo, cercando Santarém, destruindo Torres Novas e Abrantes até alcançar Tomar, que, sob sucessivos assaltos, resistiu durante seis dias defendida pelos Templários, quebrando o ímpeto do invasor. Nesta ocasião, os mouros forçaram a porta do Sul e penetraram na cerca exterior. A defesa dos Templários foi de tal forma encarniçado que a porta de assalto ficou conhecida como Porta do Sangue. Diante da extinção da Ordem pelo Papa Clemente V (1312), o rei D. Dinis (1279-1325) acautelou a posse dos bens ao reino. Para melhor administrá-los, criou a Ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo (1321) com sede em Tomar. Posteriormente, o castelo foi objeto da atenção de D. Manuel(1495-1521) e de D. João III (1521-1557) através de obras de restauração e reforço, quando foi ampliado o Convento de Cristo, que ainda conserva memórias desses monges cavaleiros templários e dos herdeiros do seu cargo, da Ordem de Cristo. 
O núcleo do mosteiro é a lindíssima Charola do século XII, o Oratório dos Templários. Tal como em muitos dos seus templos, baseia-se na Rotunda do Santo Sepulcro de Jerusalém, adaptada pelo Infante D. Henrique.
A segunda parada de verdade foi o Castelo de Almourol. Para chegar nele fizemos um pequeno passeio de barco, cerca de 20 min, já que ele se encontra numa ilha de fluvial no rio Tejo. Como estava um dia muito quente foi um passeio super agradável.
O Castelo de Almourol foi erguido num afloramento de granito a 18 m acima do nível das águas, numa pequena ilha. Constitui um dos exemplos mais representativos da arquitectura militar da época, evocando simultaneamente os primórdios do reino de Portugal e a Ordem dos Templários, associação que lhe reforça a aura de mistério e romantismo. Uma das lendas dos castelo conta que nos primeiros tempos da Reconquista, D. Ramiro, um cavaleiro cristão, regressava orgulhoso de combates contra os muçulmanos quando encontrou duas mouras, mãe e filha. Trazia a jovem uma bilha de água, que, assustada, deixou cair quando lhe pediu de beber rudemente o cavaleiro. Enfurecido, acabava de tirar a vida às duas mulheres quando surgiu um jovem mouro, filho e irmão das vítimas, logo aprisionado. D. Ramiro levou o cativo para o seu castelo, onde vivia com a própria esposa e filha, as quais o prisioneiro mouro logo planeou assassinar em represália. Entretanto, se à mãe passou a ministrar um veneno de acção lenta, acabou por se apaixonar pela filha, a quem o pai planeava casar com um cavaleiro de sua fé. Correspondido pela jovem, que entretanto tomara conhecimento dos planos do pai, os apaixonados deixaram o castelo e desapareceram para sempre. Reza a lenda que, nas noites de São João, o casal pode ser visto abraçado no alto da torre de menagem e, a seus pés, implorando perdão, o cruel D. Ramiro. 
 
 
 
Daí foi só voltar para casa (cerca de 3 horas de viagem) e assistir a Alemanha ser campeã do mundo…
Beijos,
Bia

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