Sana: Dica de escapada no Estado do Rio

Você pediram e aqui está o post com dicas do Sana! Muita gente que não é do Rio, e até alguns fluminenses, não conhecem ou nunca ouviram falar nesse pequeno paraíso que é o Sana! Eu já queria conhecer essa região há séculos mas sempre dava uma desculpa, mas esse domingo deixamos a preguiça de lado e fizemos um bate-volta do Rio de Janeiro.

Foram cerca de 2 horas de viagem (~150 km) e a estrada é super tranquila.

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Fazer bate-volta é um pouco cansativo, o ideal é aproveitar para dormir por lá (tem um forrózinho mara), ou conhecer outros lugares da região como Lumiar, ou descer para praia, Rio das Ostras fica pertinho (~55km)!

Mas mesmo cansativo, valeu muito a pena, foi uma delícia dar uma escapada do calor do Rio e curtir uma serrinha, aproveitar uma paz e se esconder um pouco do clima de pré-carnaval que estava rolando.

Nós fomos conhecer as cachoeiras da região que ficam dentro do Sitio Bambu. Paga-se 5 reais de entrada (mas parece que vai aumentar para 20), mas é um dinheiro que você percebe que está sendo bem investido. As trilhas estão todas demarcadas, há lixeiras espalhadas, há guias em todas as cachoeiras para dar apoio e informações e não é permitido o ingresso de bebidas alcoólicas, o que preserva o lugar. Paguei feliz e achei muito justo o valor.

O conjunto de cachoeiras do sítio é conhecido como Circuito das águas e incluem as cachoeiras: Sete quedas, Pai, Mãe e Escorrega. É possível ver um mapa das cachus na imagem abaixo:

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Nós fomos andando pela trilha até a 5° entrada. São pouco mais de 1 km e uma subida de leve, trilha super leve para todas as idades. Começamos pelas 7 quedas e fomos descendo pela beira do rio até a cachoeira do escorrega, foi uma ótima forma de explorar o sítio!

Demoramos umas 5 horas para conhecer tudo com calma, no nosso ritmo. Vamos então a minha opinião sobre as cachoeiras e poços:

Cachoeira das Sete Quedas

A primeira cachu que paramos, ela é pequena mas possui uma “hidden waterfall”, ou uma cachoeira escondida, por trás das pedras, no lado esquerdo, tem uma queda , super bonito!

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Cachoeira do Pai

Uma das minhas cachoeiras favoritas! Ela tem uma queda d’água de 15 metros bem forte e um poço super fundo! Mas eu gostei mesmo dela pois é possível saltar de um ponto, uma queda de 10 metros super deliciosa.

No local geralmente tem um guia para ajudar e explicar o melhor lugar do “salto”. Claro, sempre tenham cuidado!

Cachoeira da Mãe

A cachoeira leva esse nome, pois do lado direito da queda é possível ver um rosto, que eles acreditam ser de Ave Maria.

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Ela também tem um local para pulo e um poço grande. Logo embaixo da queda principal tem uma hidromassagem natural maravilhosa!

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Poço da Gruta e Borboleta

São dois poços que mais parecem piscinas naturais, uma delícia!

Cachoeira do Escorrega

Essa é a cachoeira que fica mais cheia, por estar mais próxima à entrada do parque. É bem gostosa e o destaque vai pro escorrega natural!


Da propriedade também é possível fazer a trilha para Pedra do Pombo, mas ai tem que ter disposição! A trilha é considerada pesada e são 15 km de trilha (ida e volta), com trechos bem íngremes, inclusive com corda. Meu namorado fez essa trilha em janeiro, ele  disse que a trilha é mal indicada e quem tem trechos que dá para se perder. Ele e os amigos foram com a ajuda do aplicativo wikiloc (google maps das trilhas). Eu, nesses casos, sempre indico e recomendo um guia, já tive amigos que ficaram perdidos fazendo trilha e é desesperador!

A trilha é linda, com muito verde e o topo tem uma vista panorâmica da região, dando para ver até Rio das Ostras. Tem locais para recarregar a garrafinha d’água também 😉

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A pedra Peito de Pombo também é uma beleza a parte e impressiona por ficar “equilibrada” lá no alto!

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Dicas:

Logo na entrada do sítio tem um restaurante que a comida é bem gostosa! Custa R$15, a carne vem num prato e você pode se servir a vontade dos acompanhamentos (uma vez apenas, não pode repetir). A galera sai de lá com um pratão equilibrando a comida rsrs

Não pode levar bebida alcoólica, eles conferem tudo, não pague esse mico!

Tem estacionamento bem perto da entrada, a estradinha é chatinha (com buracos e estreita) mas vale a pena deixar o carro já lá perto. Custa R$10 a diária.

Não vá em dias chuvosos, ou mesmo em dias secos observe se está chovendo na serra, a região tem muita “tromba d’água”, principalmente no verão!

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